Exército Brasileiro

EXÉRCITO BRASILEIRO 



BATALHA DE GUARARAPES 















19 de Abril de 1648 - Primeira Batalha dos Guararapes Prodígio de criatividade, ousadia e bravura a 1a Batalha dos Guararapes é mais do que um memorável feito militar de nossos antepassados.
Neste duelo, em que o Davi caboclo abateu o Golias estrangeiro assentam-se as raízes da Nacionalidade e do Exército brasileiros, que caminham juntos há 375 anos. O Exército Brasileiro tem suas raízes fincadas na 1ª Batalha dos Guararapes. Em Guararapes, disse o eminente sociólogo Gilberto Freire, "escreveu-se a sangue o endereço do Brasil: o de ser um Brasil verdadeiramente mestiço, na raça e na cultura". Segundo o Gen Flamarion Barreto em conferência proferida durante a Semana da Pátria de 1966, "O Brasileiro nasceu nos Guararapes". Aqui nasceu a PÁTRIA!... GUARARAPES... 19 de Abril de 1648 - Primeira Batalha dos Guararapes Era o dia 18 de abril de 1648. Mais de 4 mil soldados da Companhia das Índias Ocidentais avançam para o Sul, vindos do Recife. Na passagem, eliminam um pequeno posto inimigo na Barreta (onde hoje fica Brasília Teimosa). Os poucos sobreviventes acorrem ao Arraial Novo do Bom Jesus - Quartel-General da resistência pernambucana, onde relatam o incidente. O comando rebelde ordena a marcha na direção do inimigo. Reunido em Ibura decide:rumo aos Outeiros Guararapes. Sem tempo sequer para jantar, cerca de 2 mil homens preparam-se para o combate, nutridos pela certeza do improvável: bater uma força material e numericamente superior em batalha decisiva. Partem, lutam e vencem. Prodígio de criatividade, ousadia e bravura a 1a Batalha dos Guararapes é mais do que um memorável feito militar de nossos antepassados. Neste duelo, em que o Davi caboclo abateu o Golias estrangeiro assentam-se as raízes da Nacionalidade e do Exército brasileiros, que caminham juntos há 375 anos. O Exército Brasileiro tem suas raízes fincadas na 1ª Batalha dos Guararapes. Transcorrido em 19 de abril de 1648, nas proximidades do Recife, esse episódio resultou na vitória do "Exército Patriota" - integrado por combatentes das três raças formadoras da nacionalidade brasileira - sobre as tropas de ocupação do invasor holandês que, há 18 anos, dominava boa parte da Região Nordeste. Em Guararapes, disse o eminente sociólogo Gilberto Freire, "escreveu-se a sangue o endereço do Brasil: o de ser um Brasil verdadeiramente mestiço, na raça e na cultura". Segundo o Gen Flamarion Barreto em conferência proferida durante a Semana da Pátria de 1966, "O Brasileiro nasceu nos Guararapes". Consoante essa realidade, O Dia do Exército Brasileiro foi fixado em 19 de abril, consagrando definitivamente a Instituição como herdeira e depositária do legado da Força vitoriosa em Guararapes. Na oportunidade em que comemoramos os 375 anos desse triunfo, cumpre enaltecer a conduta exemplar dos principais comandantes do "Exército Patriota". Pelo desassombro na luta contra um inimigo mais numeroso e melhor equipado, pela firme liderança que arrastou os comandados à vitória e, finalmente, pelo sentimento de amor ao torrão natal, merecem aqueles valorosos chefes militares ser apontados como paradigma para todas as gerações que vêm constituindo a Força Terrestre Brasileira. São eles: - Mestre-de-Campo FRANCISCO BARRETO DE MENEZES - Mestre-de-Campo JOÃO FERNANDES VIEIRA (Comandante de terço) - Mestre-de-Campo ANDRÉ VIDAL DE NEGREIROS (Comandante do terço dos brancos) - Mestre-de-Campo HENRIQUE (Comandante do terço dos negros) - Mestre-de-Campo ANTÔNIO FELIPE CAMARÃO (Comandante do terço dos índios) - Mestre-de-Campo ANTÔNIO DIAS CARDOSO (Mestre de Emboscadas) Foram esses vultos da nossa História que cravaram as fundações do Exército Brasileiro no solo sagrado de Guararapes. Assim, constitui imperativo de elevado teor cívico-militar alça-los à condição de Patriarcas da Instituição, uma vez que são os mais remotos ancestrais dos homens e das mulheres que hoje envergam o uniforme verde-oliva, sendo dignos, portanto de figurar, em galeria, ao lado dos insignes Patronos da Força.


EXÉRCITO BRASILEIRO

Braço Forte - Mão Amiga 

Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) decidiu, nos anos 90, utilizar um slogan que posicionasse o Exército de forma adequada. Após diversas sessões de "tempestade de ideias", a frase "Braço Forte – Mão Amiga", concebida pelo Coronel Francisco Roselio Brasil Ribeiro, foi adotada como o slogan. 

BRAÇO FORTE 

Braço Forte - com sua origem em Guararapes, na expulsão do dominador estrangeiro, na atuação de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, de Norte a Sul do Brasil, pacificando e mantendo a unidade nacional na guerra da Tríplice Aliança na segunda Guerra Mundial, na dissuasão de inúmeros conflitos, na garantia soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e na salvaguarda dos interesses da Pátria. 

MÃO AMIGA

A Mão amiga - nas ações de Força terrestre em prol do desenvolvimento do País no cumprimento de missões de manutenção da paz, no estímulo à cultura e aos desportos, no atendimento às situações de calamidade pública, no respeito à natureza e aos povos indígenas, no esforço de redução das carências sociais, perfurando poços, construindo açudes, distribuindo água em regiões assoladas pela seca e levando atendimento médico e odontológico às comunidades ribeirinhas da Amazônia e do Pantanal, no desenvolvimento nacional, com obras de infraestrutura e na formação de mão de obra qualificada entre outras.


O BRAÇO FORTE estará sempre ao lado da MÃO AMIGA 


ARMAS


ARMA DE INFANTARIA


A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, Paraquedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.

“Depois do que assisti em Monte Castelo, quando passo por um soldado de Infantaria, tenho vontade de prestar-lhe continência.”
(Gen Cordeiro de Farias, comandante da Artilharia Divisionária da FEB).

Sua missão básica, no ataque, é destruir ou capturar o inimigo, empregando o fogo, o movimento e a ação de choque. Na defensiva, mantêm o terreno e contra-ataca. Tem por característica essencial a aptidão para combater a pé em todos os tipos de terreno, podendo deslocar-se para os lugares mais remotos – desde que receba meios de transporte adequados – e operar sob quaisquer condições meteorológicas.

O patrono da Arma de Infantaria é o Brigadeiro Sampaio.

ARMA DE CAVALARIA


A Cavalaria, no início das operações, é empregada à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. Seus elementos podem ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial com escoltas mecanizadas e a cavalo.

O patrono da Arma de Cavalaria é o Marechal Osorio.

                  ARMA DE ARTILHARIA


A Artilharia de Campanha é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses, foguetes ou mísseis. Tem por missão apoiar a arma-base pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação. A artilharia antiaérea, componente terrestre da defesa aeroespacial ativa, realiza a defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas. A artilharia de costa participa da defesa contra operações navais inimigas em áreas marítimas próximas ao litoral ou em águas interiores. Suas características são a precisão e a rapidez, para destruir ou neutralizar as instalações, os equipamentos e as tropas inimigas localizadas em profundidade no campo de batalha.

“É com fogo que se ganham as batalhas; logo, aumente sua Artilharia !” Frederico, o Grande

O patrono da Arma de Artilharia é o Marechal Mallet.

ARMA DE ENGENHARIA


A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.

A Engenharia Militar Brasileira

Por todo o Brasil, a Engenharia abre caminhos, lança trilhos, pereniza rios e efetua travessias. Ela é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate.

O patrono da Arma de Engenharia é o Tenente Coronel Villagran Cabrita

ARMA DE COMUNICAÇÕES


As Comunicações – a Arma do Comando – proporcionam as ligações necessárias aos escalões mais altos que exercerão a coordenação e o controle de seus elementos subordinados antes, durante e

 após as operações. Além disso, atua no controle do espectro eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações.

O patrono da Arma de Comunicações é o Marechal Rondon.


QUADRO DO MATERIAL BÉLICO


O Quadro de Material Bélico realiza o apoio logístico voltado para a manutenção do material bélico, principalmente, os armamentos, as viaturas e as aeronaves. Inclui-se aí, o suprimento de peças e conjuntos de reparação destinados a esses materiais. Cuida ainda, do suprimento de combustíveis, óleos, graxas e lubrificantes para motores e máquinas.

Devemos ter em mente que a má logística do material pode resultar em derrota militar e em efeitos devastadores sobre o moral da tropa. O sucesso na guerra depende, em grande parte, do apoio logístico, e, dessa infraestrutura logística eficiente e rápida, destacamos, hoje, as atividades de manutenção, transporte e suprimento de material bélico.

O patrono do Quadro de Material Bélico é o Tenente-General Napion.

SERVIÇO DE INTENDÊNCIA


O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de suprimento. Ele distribui o material de intendência (uniformes, equipamentos individuais, etc) e os diversos tipos de munição e de gêneros alimentícios. Proporciona também, em operações, outros serviços como lavanderia e banho. Nas organizações militares os intendentes assessoram os comandantes na administração financeira e na contabilidade.

Incansável e tenaz, a Rainha da Logística realiza um serviço cotidiano e ininterrupto, transportando, suprindo e alimentando. A satisfação da tropa apoiada é o seu maior objetivo. Por isso mesmo, é respeitada e admirada pela sua capacidade de trabalho.

A evolução do material de Intendência é essencialmente dinâmica. Estudos são realizados permanentemente, com o objetivo de aperfeiçoá-lo.

O patrono do Serviço de Intendência é o Marechal Bitencourt.

   QUADRO DE ENGENHEIROS MILITARES


O Quadro de Engenheiros Militares (QEM) é formado pelos oficiais que cursaram o Instituto Militar de Engenharia. Possui diversas especialidades como: cartografia, computação, comunicações, eletricidade, eletrônica, fortificação e construção, materiais, mecânica de automóvel, armamento e química. O oficial do QEM realiza trabalhos técnicos, dentro de suas especialidades, em diversos órgãos e instituições.

O Instituto Militar de Engenharia (IME) é o estabelecimento de ensino superior de Engenharia do Exército responsável pela formação e especialização dos oficiais do Quadro de Engenheiros Militares (QEM). Dedica-se à graduação de engenheiros em 10 especialidades e à formação de mestres e doutores em nove programas de pós-graduação, integrando, em grau elevado, as atividades de ensino e pesquisa.

O patrono do Quadro de Engenheiros Militares é o Coronel Ricardo Franco.

SERVIÇO DE SAÚDE


O Serviço de Saúde do Exército Brasileiro está presente de norte a sul do Brasil, provendo o apoio à família militar e à população brasileira em geral nos mais distantes rincões do País. A seguir, você encontrará informações importantes sobre o Serviço de Saúde, seu trabalho e o importante apoio que os soldados do corpo de saúde prestam pelo país afora.

O patrono do Serviço de Saúde do Exército é o General de Brigada Severiano da Fonseca.

QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS


O Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO) é formado por militares que atingiram o oficialato após uma carreira como sargentos e subtenentes. Ascendendo ao posto de 2º tenente por merecimento, poderão continuar até capitão. Por seu valor e experiência na Força, desempenham funções de chefia, de assessoramento e de confiança nas organizações militares.

Outras funções privativas do oficial do QAO são encontradas no sistema de serviço militar, onde desempenha importantes tarefas nas Circunscrições e Delegacias de Serviço Militar.

O patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais é o Tenente Antônio João.

SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA


O Serviço de Assistência Religiosa (SAREx) é formado por ministros das religiões católica e evangélica. Os padres e pastores integram o Quadro de Capelães Militares, após um estágio de adaptação iniciado na Escola de Administração do Exército e concluído em diversas organizações militares. Iniciando a carreira como 2º tenente, podem atingir até o posto de coronel.

O patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército é o Frei Orlando.

QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS


O Quadro Complementar de Oficiais (QCO) é composto por oficiais com curso superior, realizado em universidades civis, em diferentes áreas do conhecimento e especializações técnicas necessárias ao Exército. Esses oficiais são formados na Escola de Formação Complementar do Exército, que matricula anualmente quase uma centena de alunos.

São administradores, que racionalizam processos gerenciais; estatísticos, que assessoram seus superiores com análises de quadros do Exército; professores, que educam os jovens líderes do amanhã; profissionais de informática, que implementam vários sistemas de computação na Força Terrestre; os comunicadores sociais, que contribuem para a divulgação da imagem da Força; e ainda advogados, psicólogos, contadores e tantos outros, que vêm compartilhando, com os demais integrantes da Força, os esforços desenvolvidos em prol do cumprimento da missão constitucional do Exército.

O patrono do Quadro Complementar de Oficiais é a Cadete Maria Quitéria.

Fonte: Exército Brasileiro
www.eb.mil.br

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