Origem da Policia do Exercito

A HISTORIA DA POLÍCIA DO EXERCITO
Ten José Sabino  Maciel Monteiro, o Primeiro Comandante PE, em tempo de guerra, batizado pelo fogo inimigo.
José Sabino Maciel Monteiro, natural de Porto Alegre, Rio Grande Sul, nascido em 20 de janeiro de 1917, cursou o primeiro ano do Curso de Cavalaria do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Paraná (CPOR/PR), onde foi matriculado em 20 de abril de 1934, cursando o segundo e o terceiro ano do Curso no CPOR/Rio de Janeiro, onde foi declarado Aspirante a Oficial em 1936. Em 1942, já como comandante de fração do 2º Regimento de Cavalaria, se destacou durante a realização de uma apresentação de Pista de Combate e o General de Divisão Mascarenhas de Morais, Comandante de Força Expedicionária Brasileira, convidou o jovem Tenente para servir na 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária. A designação para a função foi publicado no Diário Oficial em 08 de maio de 1944. Participando do 3º Escalão da Força Expedicionária Brasileira.
Não demorou muito para que o Tenente Sabino tivesse seus méritos reconhecidos. Foi convidado a assumir o comando do Military Police Platoon, a primeira fração de Polícia do Exército do Brasil. O Tenente Sabino tinha a perfeita noção da responsabilidade, isso explica sua dedicação devocional no cumprimento as missões do Pelotão de Polícia. Tanto que foi promovido a Capitão nos campos de Batalha. A documentação que embasa esse espírito,  refletindo a quantidade de elogios que foram direcionados a este militar. Os elogios partiram de todos os escalões de comando, destacando-se a referências elogiosas do Chefe do Serviço de Polícia, órgão a qual o Pelotão/Companhia estava subordinado, junta-se os elogios do Comandante da Divisão, General Mascarenhas de Morais. Das referências elogiosas e citações, uma em especial chama a atenção, o elogio pessoal do Major General do Exército americano Willis D. Crittemberger, comandante do IV Corpo, sobre as ações ofensivas. Uma referência elogiosa pessoal para um Oficial comandante de uma Companhia não era comum no contexto das operações de um Corpo de Exército. Segue resumo das citações elogiosas:
“[…] Tenho a honra de louvar o Capitão José Sabino Maciel Monteiro, pelo muito que fez na esfera de suas atribuições, para que a Divisão alcançasse o alto conceito em que se firmou no Teatro de Operações da Itália[…]”  Continua “…Recebendo cada nova missão entusiasticamente e cumprindo-a com eficiência, é um resultado de que se podem justamente orgulhar os oficiais e praças da 1ª DIE”.- Elogio registrados nas alterações do Capitão Sabino em 16 de junho de 1945.
A referência cita ainda “a atuação da Divisão no Vale do Serchio, vencendo o antigo inimigo e tomando suas posições; a rocada para o Vale do Reno e a sua entrada em posição; a participação nas operações da Ofensiva da Primavera, com contínuos avanços sob intenso fogo de artilharia e morteiros inimigos, as constantes substituições sempre excelentemente executadas, a arrancada agressiva para noroeste contra forte resistência inimiga, conquistando Zocca, Collechio, Fornovo e obrigando a rendição da 148º Divisão Alemã e a da Divisão italiana; refletem a capacidade a eficiência e o espírito combativo de sua tropa”.
Durante o período de atuação na Itália, sete elogios forma realizados pelo General João Batista Mascarenhas de Morais, Coronel Armando de Morais Ancora e pelos diferentes Chefes de Polícia que se reversavam na atividade, todos identicamente ricos ao ressaltar as virtudes militares do Capitão Sabino.
Recebeu as seguintes condecorações: Cruz de Combate, Medalha de Campanha, Medalha Mascarenhas de Morais, Medalha do Mérito Militar, Bronze Star (EUA), Medalha Croce al Valor Militare (Itália). Dentre as várias condecorações de campanha, versa a Bronze Star, uma das mais altas honrarias americanas. Na citação que lhe concedeu a Medalha lê-se:
“[…]Como Oficial Comandante de Polícia do Exército,[…] demostrou grande habilidade como organizador[…], trefegando constantemente pelas rodovias sob bombardeio inimigos, checando a execução das missões e restaurando a ordem em lugares que foram destruídos pelo fogo inimigo[…]”
Ainda na citação se lê: “[…] conduziu com grande inteligência os Planos de Evacuação e Custódia dos prisioneiros alemães”. E que “sua conduta foi de acordo com as mais altas tradições das Forças Aliadas”.
De retorno ao Brasil, durante o período de desmobilização da FEB, o Capitão Sabino, permaneceu no Comando da 1ª Companhia de Polícia Militar por mais 116 dias, passando o comando em 15 de dezembro de 1945. Isto o tornou o primeiro Oficial de Polícia Militar do Exército Brasileiro. Ressaltando que a Companhia de Polícia Militar da 1ª DIE não foi desmobilizada e passou a ser 1ª Companhia de Polícia Militar da 1ª Região Militar e que, posteriormente, por força do Decreto nº 23.466, de 06 de Agosto de 1947, tem sua designação alterada para 1ª Companhia de Polícia do Exército. E, por último, é transformada, através da Portaria Reservada nº 121-99 de 24 de dezembro de 1951, no 1º Batalhão de Polícia do Exército.

General Zenóbio da Costa

O General Zenóbio da Costa depois da experiência com o Pelotão de Polícia da FEB tinha como objetivo ratificar a atuação de uma tropa de elite que pudesse ser exemplo de disciplina e respeito dentro do Exército Brasileiro.
Em fins de 1946, o General Zenóbio da Costa deu instruções pessoais ao Capitão Evandro Guimarães Ferreira, para providenciar, junto à 5ª Região Militar a seleção de 400 homens que iriam constituir, em 1947, a 1ª Companhia de Polícia do Exército, sob seu comando.
Entusiasmou-se o velho chefe com a primeira incorporação dos conscritos vindos do Paraná e Santa Catarina, tendo, ele próprio, ido esperar na estação Central do Brasil o primeiro contingente, que iria se transformar em homens de elite, de uma Unidade de Elite. Da Central do Brasil, o Marechal Zenóbio da Costa, dirigiu-se ao quartel da PE, onde aguardou a chegada do contingente, e, no pátio, fez uma saudação confortadora, ao mesmo tempo que  lhes disse que iriam servir Unidade Ex-Combatente, pois era originária do Pelotão e Companhia de Polícia Militar da Força Expedicionária Brasileira, e com o pensamento voltado a Pátria. Disse-lhe, também, que a Polícia do Exército é uma Unidade disciplinadora e que eles deveriam dar o exemplo, mostrando-se sempre austeros, bem uniformizados, cabeça levantada, disciplinados, e que cumpre-se à risca uma mística em que o CUMPRIMENTO DA MISSÃO é ponto de Honra. A DISCIPLINA tem que ser exemplar, pois o PE coíbe a indisciplina e para coibi-la, ele tem que ser disciplinado no mais alto grau; a POSTURA, a ATITUDE e o DECORO MILITAR, são virtudes que impossibilitam ao transgressor revidar a uma repreensão. É essa razão porque o soldado PE é DIFERENTE dos demais. Não é melhor nem pior; apenas diferente. Disse-lhes o General Zenóbio da Costa que eles teriam todo o conforto necessário e uma alimentação substancial e que em poucas semanas notariam sensível diferença física.
Em 1947, a 1ª Companhia de Polícia do Exército se consagra campeã das Olimpíadas Militares, competindo com Unidades mais antigas, entre elas os Regimentos de Infantaria, Artilharia, Cavalaria e Engenharia. O entusiasmo a que chegou o Marechal Zenóbio da Costa levou a determinar ao Capitão Evandro, comandante da Companhia, que tomasse providencias para que a PE fizesse demonstrações de ginástica, ordem unida e instruções especializadas, a fim de que ele pudesse convidar Generais e autoridades brasileiras e estrangeiras para mostrar a eficiência da nova Polícia do Exército. Determinou também que a guarda dos Palácios Presidenciais, do Ministério da Guerra, das residências dos Generais Ministro da Guerra e Comandante da Zona Militar Leste e 1ª Região Militar, fosse feita pela PE, e o seu objetivo era mostrar aos transeuntes a atitude militar do soldado da PE, bem como angariar a simpatia e o respeito das autoridades civis e militares que trafegassem pelos Palácios e residências oficiais.
Os transeuntes que passavam em frente a essas guardas da PE, se admiravam com a postura do PE, quando tentavam puxar assunto e não obtinham resposta. Diziam: “Esses PE, mais parecem estátua do que gente”
Em 1947 foi formada a primeira turma de Motociclistas Militares que iram operar 10 motos Harley Davidson, necessárias às escoltas das autoridades e dos embaixadores, além da escolta de unidade militares em cumprimento da missão.
Em 1948, precisamente no dia 16 de abril às 15 horas, os paióis de munição do Depósito Central de Material Bélico explodiram, levando a devastação e o pânico, às áreas de Deodoro, Vila Militar e adjacências, com dezenas de mortos e feridos e a fuga, em massa, de famílias dos militares que tinham naquelas localidades as suas residências e que deixaram ao abandono de suas casas. O Marechal Zenóbio, comandante da Zona Militar Leste e 1ª Região Militar tomou conhecimento da catástrofe e imediatamente, ele mesmo, telefonou ao Capitão Evandro, Comandante da Companhia, para que fosse pronto, para a Vila Militar e tomasse as providências compatíveis com a situação.
Era chega a hora da PE mostrar que não era apenas uma tropa de demonstrações e de se apresentar impecável nos logradouros ou em missão de guarda e patrulhamento; às 15 horas e 10 minutos o Capitão Evandro, com seus motociclistas à frente, com as sirenes abertas com cerca de 300 soldados, deslocou-se para a Vila Militar, onde chegou as 15h45m, a tempo de o Marechal Zenóbio da Costa, que também para lá se dirigiu, assistir o desembaraço do pessoal da PE, no transporte de feridos, vigilância nas áreas residenciais, balizamento com indicação dos hospitais e dos locais de reunião dos que perderam suas casas.
Em 15 de maio de 1948, a PE é visitada pelo Almirante Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, Brigadeiro e Generais sediados no Distrito Federal, e foi feita uma demonstração de Ginástica Calistênica, Controle de Distúrbio e Ordem Unida, além de uma disputa de Cabo de Guerra entre os soldados do Corpo de Fuzileiros e a PE, em que se sagrou vencedora a Polícia do Exército.
A tropa foi muito elogiada pelos presentes, e o Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais perguntou ao Marechal Zenóbio sobre a possibilidade de ser mandado um núcleo de Fuzileiros para estagiar na PE, com a finalidade de preparar a organização da futura Polícia da Marinha, ao que o Marechal respondeu ser uma honra para o Exército atender aquela solicitação.
Fonte ASSPEx
Para atuar com função de polícia foi mais uma exigência ditadas pela necessidade de adaptar o Exército brasileiro à nova estrutura da segunda guerra mundial para operar em combate. Como se tratava se tropa especial, teve que ser criada: sua origem vem dos Decretos Reservados 6.069-A, , 6.071-A, 6.072-A, 6.073-A, todos de 06 de dezembro de 1943, que criou a Tropa Especial da 1ª Divisão e Infantaria Expedicionária. Em 05 de fevereiro de 1944, por boletim especial do Exército, o Pelotão de Polícia começou a ser organizado, inicialmente com elementos do 3º Regimento de Infantaria – sua estrutura organizacional seguia a linha do modelo americano Military Police Platoon. Algum tempo depois, o Diretor da Guarda Civil de São Paulo colocava à disposição da 1ª DIE todo seu pessoal para que dela saísse o contingente principal do Pelotão de Polícia. O oferecimento foi aceito. Tiveram desempenho importante nesse episódio o Major Luís Saldanha da Gama, recém-nomeado, Chefe do Serviço Especial da FEB , e Major Luís Gonzaga da Rocha, Chefe de Polícia. Esses dois chefes fizeram ver às autoridades militares responsáveis a enorme vantagem de aproveitamento dos homens da Guarda Civil de São Paulo. Além de ter o treinamento necessário para os serviços de polícia e de tráfego, essa tropa era composta de homens selecionados, com porte avantajado e marcial.







O Pelotão de Polícia então foi organizado em sua maioria com elementos oriundos daquela conceituada corporação policial e desde o começo se destacou do resto da FEB: uniforme bem cortado, aparência marcial e um perfeito treino para o exercício da missão a que estava destinado. Foi sem dúvida a unidade de FEB que já embarcou do Brasil com treino especializado e em pouco tempo distingui-se da demais, sabendo adquirir a confiança dos chefes. Esse preparo foi muito importante para a FEB; o Pelotão de Polícia iria exercer tarefa vital, dirigir o fluxo de tráfego em zona de combate, quer dentro da neblina artificial que durante o dia mascarava o movimento da tropa, quer durante a noite, no mais rigoroso regime de blackout. Muitos problemas de interrupção de tráfego, muitos acidentes foram evitados, muitas vidas foram poupadas pelo eficiente comportamento desse Pelotão.


Quem foi motorista na FEB não esquece a figura dos MP (Military Police, nome inicialmente dado ao Policial do Exército durante os combates na Itália) postados em uma encruzilhada ou na cabeceira de alguma ponte, dando as informações precisas, mandando aguardar ou avançar. Os membros do Pelotão frente de combate ou na retaguarda, com a missão de orientar o tráfego de veículos em comboios, carros de combate e deslocamento de tropas a pé. Essas missões obrigavam a permanecer em seus postos, e muitas vezes sob forte bombardeio inimigo.





O Pelotão de Polícia teve algumas baixas, uma delas extremamente dolorosa: um soldado da MP, em serviço na Ponte Veturinna, no dia 10 de fevereiro de 1945, deu voz de prisão a um elemento da tropa aliada, em estado de embriaguez, que não queria obedecer sua instrução. Foi abatido a tiros por esse militar embriagado, que, preso logo em seguida, foi entregue à sua unidade de origem. Esse militar respondeu à Corte Marcial e foi fuzilado. O fato causou constrangimento , mas também surpresa, pela rapidez com que o comando aliado julgou e condenou o responsável à pena máxima, sem apelação ou qualquer mercê.

Os membros do Pelotão tinham características que os distinguiam do resto da tropa da FEB. Na gola do uniforme, ostentavam um distintivo “duas garruchas cruzadas” em metal amarelo (até hoje é um dos símbolos da Polícia do Exército), uma braçadeira azul-marinho com as letras MP (Military Police), depois substituídas pelas inscrição PE (Polícia do Exército) se referindo ao Braçal PE. No capacete, havia uma bandeira brasileira no centro, tendo dos lados as letras M à direita e P à esquerda, envolvendo o capacete, duas faixas amarelas e atrás o distintivo do V Exército.



O Pelotão, inicialmente comandado pelo 1º Tenente Walmir de Lima e Silva e posteriormente pelo 1º Tenente José Maciel Miler, embarcou em escalões. O primeiro acompanhou a tropa do 6º RI e integrou a Destacamento da FEB, ficando diretamente sob o comando do General Zenóbio da Costa que, a partir desse momento, passou a dar especial atenção a essa tropa, procurando aprimorar sua capacidade profissional e sua apresentação.



Em março de 1945, por necessidade do serviço, o Pelotão foi transformado em Companhia de Polícia e nessa qualidade continuou a prestar seus estimáveis serviços à FEB, até o retorno, também feito em escalões. Os serviços, aliás, não cessaram com o fim das hostilidades; a Companhia continuou a operar como antes, responsável pelo tráfego, pelas atividades policiais propriamente ditas, guarda de prisioneiros e outras. 

Essa unidade não se dissolveu com a extinção da FEB. A guerra tinha mostrado que o Exército, mesmo em tempo de paz, necessitava de unidade especializada desse tipo. Em novembro de 1948 passou a ter autonomia administrativa e, posteriormente, constituiu-se em batalhão, mudando a designação para Polícia do Exército (P.E.), para não confundir com a Polícia Militar, dos Estados.



Os serviços que prestavam expandiam-se, ampliando seu quadro para Batalhão de Polícia do Exército. Hoje já conta com vários Batalhões e o primeiro deles tomou o nome de Marechal Zenóbio da Costa, como homenagem a esse ilustre chefe militar que na guerra, percebendo a valiosa utilidade dessa unidade, tanto fez para melhorar e aumentar seus efetivos.
A Polícia do Exército se constitui de unidades
especializadas da Infantaria do Exército Brasileiro, que
desenvolvem a missão de polícia militar junto a guarnições
sedes de grandes comandos ou de grandes unidades da
Força Terrestre.

Como unidades operacionais de Polícia do Exército,
existem vários batalhões, companhias independentes e
pelotões.
Os militares da Polícia do Exército Brasileiro identificam-se
pelo uso de braçadeira preta, com as letras “PE” em branco
(ou braçadeira branca com letras vermelhas).
História
Com a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial,
o Exército Brasileiro passou a combater junto ao exército
dos Estados Unidos, adaptando a sua organização militar à
da força americana, que contava nas suas Divisões de
Infantaria com um pelotão de Polícia Militar (MP – Military
Police).
No 3º Regimento de Infantaria, da 1ª Divisão de Infantaria
Expedicionária, comandado pelo General Euclydes Zenóbio
da Costa, foi instituído o Pelotão de Polícia Militar
brasileira, contando com duas seções: de tráfego, com três
grupos e de polícia com dois grupos.
Desde o início foi atribuída relevância à nova unidade, que
comandada por um oficial, procurou especializar-se na
missão de polícia com a incorporação de, além de 19
militares do Exército, 44 policiais civis da Guarda Civil do
Estado de São Paulo.
No curso do tempo, atendendo as necessidades da Força
Terrestre, foram criadas outras organizações militares (OM)
da especialidade, distribuídas pelos grandes comandos ou
grandes unidades da Força.
Atribuições
Viatura da 5ª Companhia de Polícia do Exército, 5ª Região
Militar.
Realizar operações de Garantia da Lei e da Ordem – GLO
Assegurar o respeito à lei, ordens, bem como o
cumprimento dos regulamentos militares;
Prevenir o crime
Efetuar investigações rotineiras no âmbito do Exército;
Policiamento de trânsito e de pessoal;
Controle de trânsito nas áreas militares;
Segurança de instalações militares e oficiais;
Escolta de altas autoridades e comboios militares;
Segurança e proteção pessoal de autoridades civis e
militares;
Investigações criminais;
Guarda de presos à disposição da justiça militar;
Perícias diversas:
exames grafotécnicos;
laudo pericial de acidente de tráfego;
exames em armas de fogo;
laudo pericial em projétil de arma de fogo; e
exame residuográfico de pólvora;
reprodução simulada de fatos;
laudo pericial de descrição de local;
laudo pericial papiloscópico;
laudo pericial de avaliação em material.
Operações de controle de distúrbios;
Evacuação, controle e guarda de prisioneiro de guerra;
Prisão de desertores e prisioneiros foragidos;
Controle de circulação de civis extraviados;
Escolta de comboios;
Controle da área de calamidade pública; e

Segurança em área de retaguarda e ocupação em caso de guerra.

FONTE: (texto)Joaquim Xavier da Silveira de título A FEB POR UM SOLDADO, Xavier serviu no 1º Regimento de Infantaria durante a campanha no front italiano.
Fotos/Fonte: Reencenação Histórica “Dogs of War”
Fonte: VETERANOS DO 13º PEL PE

Unidades de Polícia do Exército


UNIDADECIDADE
1º Pelotão de Polícia do ExércitoSantiago
2º Pelotão de Polícia do ExércitoUruguaiana
3º Pelotão de Polícia do ExércitoBagé
4º Pelotão de Polícia do ExércitoDourados
5º Pelotão de Polícia do ExércitoRio de Janeiro
6º Pelotão de Polícia do ExércitoGoiânia
7º Pelotão de Polícia do ExércitoNatal
8º Pelotão de Polícia do ExércitoPelotas
9º Pelotão de Polícia do Exército –Rio de Janeiro
10º Pelotão de Polícia do ExércitoRecife
11º Pelotão de Polícia do ExércitoCampinas
12º Pelotão de Polícia do ExércitoCaçapava
13º Pelotão de Polícia do ExércitoCuiabá
14º Pelotão de Polícia do ExércitoFlorianópolis
17º Pelotão de Polícia do ExércitoPorto Velho
22º Pelotão de Polícia do ExércitoSão Gabriel da Cachoeira
22º Pelotão de Polícia do ExércitoNiterói
23° Pelotão de Polícia do ExércitoCristalina
25º Pelotão de Polícia do ExércitoPonta Grossa
26º Pelotão de Polícia do ExércitoSanta Maria
32º Pelotão de Polícia do ExércitoBoa Vista
33º Pelotão de Polícia do ExércitoMarabá
34º Pelotão de Polícia do ExércitoTefé
35º Pelotão de Polícia do ExércitoJuiz de Fora
36º Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedistaRio de Janeiro
1ª Companhia de Polícia do ExércitoRio de Janeiro
4ª Companhia de Polícia do ExércitoBelo Horizonte
5ª Companhia de Polícia do ExércitoCuritiba
14º Companhia de Polícia do ExércitoCampo Grande
15ª Companhia de Polícia do ExércitoBelém
16ª Companhia de Polícia do ExércitoFortaleza
Batalhão de Polícia do Exército de BrasíliaBrasília
1º Batalhão de Polícia do ExércitoRio de Janeiro
2º Batalhão de Polícia do ExércitoOsasco
3º Batalhão de Polícia do ExércitoPorto Alegre
4ª Batalhão de Polícia do ExércitoRecife
6º Batalhão de Polícia do ExércitoSalvador
7º Batalhão de Polícia do ExércitoManaus
8º Batalhão de Polícia do ExércitoSão Paulo
11º Batalhão de Polícia do ExércitoRio de Janeiro



CENSO DA FEB 2020

Os veteranos da Força Expedicionária Brasileira vivos nos 75 anos da Vitória

A questão sobre quantos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ainda estão vivos é o enigma da esfíngie. Alguns tentam estimativas vagas, que ficam na casa de duas a cinco centenas. Identificar e localizar estes veteranos permite não apenas fortalecer uma rede de assistência, mas também um acesso para a preservação destas últimas memórias, possibilitando entrevistasconvites para solenidades e as tão merecidas homenagens a que fazem jus, neste reconhecimento tardio. Essa relação, fruto de uma pesquisa iniciada em 01/04/2020 com múltiplas fontes físicas e digitais e com variados apoiadores, tem como missão tentar preencher esta lacuna.

última atualização: 15/10/2020

 

Amazonas

Mário Expedito Neves Guerreiro

3º Sgt

I/1 ROAuR

99

Bahia

Antônio Moreira de Souza

Sd

DP/FEB

01/03/1922

98

Bahia

Eurypedes Lacerda Pamplona

Cb

11º RI

101

Distrito Federal

Nestor da Silva

2º Ten

11º RI


102

Distrito Federal

José Assis Gonçalves

3º Sgt

DP/FEB

21/11/1924

96

Distrito Federal

Vasco Duarte Ferreira

Sd

1º RI

24/02/1924

96

Espíriro Santo

Camilo Cola

Sd

11° RI

26/07/1923

96

Espíriro Santo

Anacleto Brunoro

Cb

DP/FEB

100

Espíriro Santo

Altivo Vedova

Cb

1° RI

99

Espíriro Santo

José Jacinto da Silva

Sd

DP/FEB

16/08/1920

100

Espíriro Santo

Wilson Lopes

Sd

3º Gp. Sup. Hosp.

98

Espíriro Santo

Estevão Covre

Sd

DP/FEB

98

Espíriro Santo

Agostinho Ferreira da Silva

Sd

1° RI

96

Espíriro Santo

Raimundo Delmiro de Sá

Sd

6º RI

92

Espíriro Santo

Manoel Arêas Neto

Sd

Cia. QG 1ª DIE

99

Maranhão

Anselmo Alves

Sd

DP/FEB

21/04/1922

98

Maranhão

Benedito Bernardo do Nascimento

Sd

DP/FEB

20/08/1921

99

Maranhão

Celso Higino de Almeida Cardoso

Sd

DP/FEB

11/01/1925

95

Maranhão

Simão Pereira

Sd

1º RI

28/10/1921

99

Mato Grosso do Sul

Agostinho Gonçalves Mota

Sd

11º RI

95

Mato Grosso do Sul

André Ragalzi

Sd

6º RI

99

Mato Grosso do Sul

Antônio Fermiano

Sd

1º RI

97

Mato Grosso do Sul

Justino Pires de Arruda

Sd

6º RI

12/12/1919

100

Mato Grosso do Sul

Januário Antunes Maciel

Sd

1º RI

98

Minas Gerais

Alvino Igor de Oliveira

Sd

2ª Cia/I Btl/11º RI

100

Minas Gerais

João Okada

Sd

6º RI

Minas Gerais

José Maria da Silva Nicodemos

Cb

11º RI

97

Minas Gerais

José Tito Pimentel

Sd

11º RI

100

Minas Gerais

Leonel Junqueira

1º Sgt

Cia. QG 1ª DIE

18/12/1914

105

Minas Gerais

José de Souza Campos

Cb

11º RI

99

Minas Gerais

Nelson de Paula Reis

3º Sgt

DP/FEB

Pará

José Santana Baltazar

Sd

DP/FEB

95

Pará

Eduardo Lopes Braga

Sd

DP/FEB

Pará

Gildo dos Santos

Sd

1º /I ROAuR

Pará

Raimundo Nonato

Sd

DP/FEB

Paraíba

Bráulio dos Santos Pinto

3º Sgt

1º RI

25/03/1923

Paraná

Mário Ferroni

Sd

6º RI

100

Paraná

Orlandino Bueno da Silva

Sd

DP/FEB

08/10/1920

99

Paraná

Waldomiro Corrêa

Sd

11º RI

02/12/1921

98

Paraná

Jair Miranda

Sd

11º RI

21/02/1923

97

Paraná

Odorico Dias de Góes

3º Sgt

DP/FEB

05/11/1921

98

Paraná

Azis Cury

Sd

1º RI

Paraná

Hermano Ferreira Martins

Sd

6º RI

Paraná

Humberto Mocelim

Sd

DP/FEB

99

Paraná

João Trela

3º Sgt

DP/FEB

Paraná

Ronaldo Negrão

Sd

1º BTL S

Paraná

Silvestre Romualdo Santo

Sd

DP/FEB

Pernambuco

Alberides de Lima Passos

Cb

1º RI

09/12/1920

99

Pernambuco

Aldemaro Roque Ferreira

Cb

11º RI

16/08/1922

98

Pernambuco

Aureliano Cardoso dos Santos

Sd

1º RI

98

Pernambuco

Joaquim Patrício de Araújo

Sd

1º RI

22/08/1918

101

Pernambuco

José Amaro da Silva

Sd

DP/FEB

20/04/1920

99

Pernambuco

José Ribeiro da Silva

Sd

DP/FEB

29/04/1924

96

Pernambuco

Josias Bezerra de Melo

Cb

6º RI

01/04/1921

99

Pernambuco

Rigoberto de Souza

3º Sgt

11º RI

03/12/1922

98

Pernambuco

Severino Gomes de Souza

3º Sgt

1º RI

05/08/1924

96

Rio de Janeiro

Alcindo Resende Papoula

Cb

Cia Int

97

Rio de Janeiro

Altair Pinto Alaluna

Cb

Cia Int

22/09/1920

100

Rio de Janeiro

Amerino Raposo Filho

1º Ten

I/1 ROAuR

20/01/1922

98

Rio de Janeiro

Antônio Rolim Valença

3º Sgt

1º RI

92

Rio de Janeiro

Augusto Palma Vieira

Sd

DP/FEB

98

Rio de Janeiro

Carlos Henrique Bessa

Asp Oficial

3ª Cia/1º Btl Saúde

31/01/1920

100

Rio de Janeiro

Francisco Conceição Leal

Cb

I/2 ROAuR

11/08/1922

97

Rio de Janeiro

Israel Rosenthal

Asp Oficial

DP/FEB

99

Rio de Janeiro

João Lício Júnior

Sd

Cia. QG 1ª DIE

26/01/1921

99

Rio de Janeiro

João Pinto da Matta

Sd

1º RI

92

Rio de Janeiro

José Candido da Silva

Cb

1º RI

30/08/1924

96

Rio de Janeiro

José Maximiano Hammes

2º Sgt

I/1 ROAuR

97

Rio de Janeiro

José Nascimento

Sd

1º RI

99

Rio de Janeiro

Moysés Ferraz

Cb

1ª Cia Trans

96

Rio de Janeiro

Osmar Joaquim Justen

Sd

1º RI

99

Rio de Janeiro

Pedro Mário Ávila de Malafaia

Sd

1º Cia Trans

99

Rio de Janeiro

Renan Ribeiro

Sd

DP/FEB

17/10/1919

100

Rio de Janeiro

Sebastião Vicente dos Santos Sobrinho

Sd

CRP/FEB

Rio de Janeiro

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

2º Ten

Enfermeira

23/10/1917

102

Rio de Janeiro

Walfrid de Moraes

Sd

DP/FEB

10/07/1921

98

Rio de Janeiro

Oswaldo Francisco Costa

Asp Of

DP/FEB

Rio de Janeiro

Joaquim Noronha Lopes

Cb

Dest. Sau. 1º RI

26/12/1921

98

Rio de Janeiro

Victorino Antônio de Castro

Sd

1º RI

Rio Grande do Norte

Francisco Júnior da Silva

Sd

CRP/FEB

12/08/1922

Rio Grande do Sul

Elmo Diniz

2º Sgt

I/1 ROAuR

04/02/1922

98

Rio Grande do Sul

João Pereira da Silva

Dest. Saúde/11º RI

96

Rio Grande do Sul

Luiz Alves de Souza

Sd

DP/FEB

20/02/1924

96

Rio Grande do Sul

Nestor Antônio dos Santos

Sd

DP/FEB

99

Rio Grande do Sul

Oudinot Willadino

Sd

6º RI

95

Rio Grande do Sul

Sezefredo Marcondes Castilhos

Cb

DP/FEB

14/03/1922

98

Rio Grande do Sul

Taltíbio de Mello Custódio

Cb

DP/FEB

28/03/1921

99

Rio Grande do Sul

Alberto Arioli

Sd

6º RI

Rio Grande do Sul

José Maria Vedoy da Silva

Sd

6º RI

28/03/1921

99

Rondônia

João Caetano da Silva

Sd

DP/FEB

21/05/1924

95

Santa Catarina

Arnoldo Lana

Sd

DP/FEB

99

Santa Catarina

Heraldo Neves Arruda

Cb

DP/FEB

96

Santa Catarina

Hugo Pedro Felisbino

3º Sgt

6º RI

100

Santa Catarina

José Bernardino Coelho

Sd

11º RI

99

Santa Catarina

Lindolfo Guilherme Arend

Cb

CRP/FEB

96

Santa Catarina

Lot Eugênio Coser

Cb

6º RI

95

Santa Catarina

Sebastião Menott Nunes

3º Sgt

CRP/FEB

06/09/1923

97

Santa Catarina

Walter Carlos Hertel

Sd

6º RI

97

São Paulo

Argemiro Toledo Filho

Sd

DP/FEB

São Paulo

Florentino Zandonadi

Sd

6º RI

03/02/1923

97

São Paulo

Gilberto Boaventura Quinsan

3º Sgt

6º RI

09/04/1921

98

São Paulo

Jarbas Dias Ferreira

Sd

6º RI

19/12/1921

97

São Paulo

Justino Alfredo

Sd

6º RI

24/09/1919

101

São Paulo

Miguel Garófallo

Sd

6º RI

98

São Paulo

Miled Cury Andere

Cb

6º RI

25/12/1920

99

São Paulo

Victorio Nalesso

Sd

11º RI

97

São Paulo

Luiz Caetano Moura

Cb

6º RI

99

São Paulo

Oswaldo Saragiotto

Sd

6º RI

11/05/1920

100

São Paulo

Paulo Pereira de Carvalho

Sd

6º RI

03/11/1921

98

São Paulo

Ruy Noronha Goyos

Cb

9º BE

12/03/1914

106

São Paulo

Gerd Emil Brunckhorst

Cb

9º BE

100

São Paulo

Dionysio Bortoti

Sd

Cia. QG 1ª DIE

20/03/1921

99




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